OS CUIDADOS COM A VIDA NESTA GERAÇÃO

“Bem-aventurado o homem que não anda segundo o conselho dos ímpios, nem se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores. Antes tem o seu prazer na lei do SENHOR, e na sua lei medita de dia e de noite. Pois será como a árvore plantada junto a ribeiros de águas, a qual dá o seu fruto no seu tempo; as suas folhas não cairão, e tudo quanto fizer prosperará. (Salmo 1º. 1-4)“

Nos tempos atuais os conceitos do mundo têm invadido os nossos lares de uma maneira que as vezes não percebemos, simplesmente pelo fato de não discernirmos o que o Salmista Davi declara no Salmo 1º, desviamos destes princípios e nos deixamos levar pelos conselhos deste mundo, que embora muitas vezes lícitos e politicamente corretos, são recheados de sofismas. Precisamos permanecer nas verdades do Conselho de Deus, nos princípios fundamentais da fé em Deus. Diz o salmista: “Antes tem o seu prazer na lei do SENHOR, e na sua lei medita de dia e de noite” . Precisamos ser cautelosos com as nossas famílias, permanecendo vigilantes em oração, defendendo os nossos lares das invasões sofismáticas que vêem sorrateiramente pelos meios de comunicação atuais ditando comportamentos, construindo conceitos, formando opiniões e nos levando ao enfraquecimento da fé.

Hoje vemos que o pecado tem proliferado no mundo cristão, ao ponto desta palavra ter perdido o seu significado para muitos, assim como outras palavras tão comuns para nós, como: fé, amor, santidade, conversão, domínio próprio e tantas outras.


Influência da mídia no comportamento

Influência da mídia no comportamento
Consumismo exarcebado

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Nos dias atuais torna-se cada vez mais difícil encontrar pessoas que vivam um evangelho genuíno, descomprometido da política, da vaidade, que rejeitem as paixões deste mundo; pessoas que vivam para Deus, homens que não se contentem apenas serem considerados humildes aos olhos sociedade, mas que estejam dispostos a serem humilhados por causa do Senhor Jesus.

Estamos numa geração que as pessoas vivem intensamente em busca da Felicidade, uma Felicidade egoísta pautada na satisfação seguindo o modelo deste mundo, pois amam este mundo.

Não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele. (1 João 2.15)

Benefícios materiais

Benefícios materiais
Benefícios materiais

Entreterimento

Entreterimento
Entreterimento

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Somos cidadãos dos céus, portanto pertencemos a outro Reino e enquanto estivermos aqui precisamos ser como: a árvore plantada junto a ribeiros de águas, a qual dá o seu fruto no seu tempo; as suas folhas não cairão, e tudo quanto fizer prosperará.

Somos felizes? Sim, não como este mundo, a nossa felicidade não é medida pela nossa saúde, dinheiro, casamento, etc. A nossa felicidade é medida pela nossa fé em Cristo Jesus.

“...ainda que a terra se mude, e ainda que os montes se projetem para o meio dos mares; ainda que as águas rujam e espumem, ainda que os montes se abalem pela sua braveza. Há um rio cujas correntes alegram a cidade de Deus, o lugar santo das moradas do Altíssimo.” (Salmos 46:2-4)

Vigilantes em oração

Vigilantes em oração
Vigilantes em oração

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Os cuidados com esta vida, as necessidades impostas pelo consumismo desenfreado, tem empurrado esta geração a uma visão de um Deus capitalista voltado a satisfação humana, onde o homem torna-se “Senhor”, desafiando a Deus a concedê-lo benefícios materiais (“bênçãos”) que em seu julgamento pertencem a ele por direito. Toda essa correria gera uma ansiedade desmedida, entretanto ao alcançar tais benefícios o homem é levado à ociosidade e descobre que está incompleto e busca entretenimentos, lhe afastando mais do propósito de Deus. É Preciso entender que nada disso pode trazer a verdadeira satisfação. Tudo isso é uma verdadeira armadilha. A volta do Senhor está próxima, precisamos estar preparados.

“E olhai por vós, não aconteça que os vossos corações se carreguem de glutonaria, de embriaguez, e dos cuidados da vida, e venha sobre vós de improviso aquele dia.”
(Lucas 21:34)

(Cesar A. Santiago Piedade)

sábado, 19 de novembro de 2011

Cornelia Johanna Arnolda ten Boom, conhecida como Corrie ten Boom (15 de abril de 1892 – 15 de abril de 1983)


Corrie ten Boom, foi uma escritora da resistência holandesa que ajudou a salvar a vida de muitos judeus ao escondê-los dos nazistas durante a II Guerra Mundial. Ten Boom registrou sua autobiografia no livro O Refúgio Secreto, que posteriormente foi adaptado para o cinema em um filme com o mesmo nome. Em dezembro de 1967, Ten Boom foi honrada com a inclusão de seu nome nos "Justos entre as Nações" pelo Estado de Israel.

Nascida numa família cristã em Amsterdam, Holanda, era a mais nova de quatro irmãos. Poucos meses depois do seu nascimento, a sua família mudou-se para Haarlem. Casper ten Boom, seu pai, era um relojoeiro. Sua mãe morreu de um ataque cardíaco aos 63 e sua irmã mais velha, Elisabeth (Betsie) havia nascido com uma anemia perniciosa. Willem, irmão delas, formado numa escola teológica, afirmava que se a Holanda não tomasse uma atitude, cairia sob o domínio dos nazistas. Em 1927, na faculdade de teologia, como preparação para sua ordenação, escreveu uma dissertação sobre anti-semitismo racial. Era casado e pai de quatro filhos. Sua filha mais nova, Nollie, casou com um professor e teve seis filhos. Corrie e Betsie nunca se casaram. Corrie começou a aprender relojoaria em 1920 e, em 1922 tornou-se a primeira mulher relojoeira licenciada na Holanda.

Em 1940, os nazistas invadiram a Holanda e, em 1942, Corrie e sua família tornaram-se ativos na resistência holandesa, escondendo refugiados em sua casa, na rua na Barteljorisstraat 19, em Harlem, Holanda. Dessa forma, eles viriam livrar muito judeus da morte certa nas mãos da SS nazista. A devota família cristã dos ten Boom era conhecida pela sua atitude prestativa para com todos, com relação aos judeus isso foi ainda mais acentuado pelo reconhecimento dos ten Boom da importância do povo judeu nas escrituras e na fé cristã. Os ten Boom chegavam a se preocupar em providenciar comida kosher e respeitar o Sabá.

Em maio de 1942, uma mulher muito bem vestida chegou à porta dos ten Boom com uma pasta na mão. Nervosamente, ela disse que era judia, que seu marido havia sido preso meses antes e seu filho tinha ido se esconder na casa de Corrie ten Boom. Autoridades da ocupação haviam recentemente a visitado e ela temia retornar para casa. Após ouvir que eles tinha ajudado os Weils, a mulher perguntou se poderia ficar com eles. Corrie e seu pai prontamente concordaram. Devotado leitor do Velho Testamento, Casper ten Boom acreditava que os judeus eram de fato o "povo escolhido" e disse à mulher que em sua casa "o povo de Deus era sempre bem-vindo".

Assim começou "o refúgio secreto". Ten Boom e sua irmã começaram a receber refugiados, alguns dos quais eram judeus, outros, membros da resistência procurados pela Gestapo e sua contrapartida holandesa. Havia diversas salas extras na casa, mas a comida era escassa devido aos tempos de guerra. Cada holandês não judeu recebia um cartão de racionamento com o qual poderia procurar cupons semanais e trocá-los por comida.

Corrie conhecia muitos em Haarlem, graças ao seu trabalho de caridade e lembrou-se de uma família que tinha uma filha deficiente. Por cerca de vinte anos, Corrie ten Boom conduziu um programa especial na igreja para crianças deste tipo e assim, conhecia a família. O pai era um civil encarregado do escritório local que controlava os cartões de comida. Uma noite ela, sem aviso, foi à casa deste homem e ele parecia saber o porquê. Quando ele perguntou quantos cartões ela precisava, "eu abri minha boca para dizer cinco", ten Boom escreveu no "O Refúgio Secreto". "Mas a quantia que inesperada e espantosamente saiu foi. "Cem".

Por volta do meio-dia e trinta do dia 28 de fevereiro de 1944, os alemães prenderam toda a família ten Boom, com a ajuda de um informante holandês (mais tarde a família ten Boom ira descobrir que o nome do informante era Jan Vogel). Eles foram enviados para a prisão de Scheveningen (onde o pai de Corrie morreu dez dias após a prisão), em seguida para o campo de concentração Vught (ambos na Holanda), e finalmente para o campo de Ravensbrück, na Alemanha, em setembro de 1944, onde Betsie a irmã de Corrie morreu. Antes de morrer ela diria a Corrie "não há abismo tão profundo que o amor de Deus não seja ainda mais profundo". Corrie foi solta um dia após o Natal de 1944. No filme "O Refúgio Secreto", tem Boom narra o episódio de sua saída do campo de concentração, contando que mais tarde ela soube que sua soltura havia sido um erro burocrático. As prisioneiras de sua idade no campo foram todas mortas uma semana após sua libertação.

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